Mas não deve tal experiência se resumir somente a assistir. Devemos pensar e repensar cada uma das valiosas pérolas existentes no filme. Sócrates atua como um autêntico filósofo a constantemente desafiar a lógica e a obviedade que parece ser parte do cotidiano de Millman e também dos espectadores. E é justamente nesse ponto que reside a grande riqueza do filme, ou seja, sua capacidade de nos fazer abrir os olhos, de observar tudo o que está ao nosso redor, de valorizar as relações que estabelecemos com tudo e com todos.
Há muito do jovem Dan Millman em cada um de nós. A teimosia, a prepotência, a arrogância, a acomodação ou ainda o apego ao mundo material. Por outro lado, temos vivido muito pouco no sentido do questionamento daquilo que parece estabelecido e definido aos nossos sentidos ou ainda de perceber as inúmeras oportunidades e portas que se abrem para nós todos os dias como Sócrates prega a seu contrariado pupilo. Precisamos amplificar os nossos sentidos e assistir esse filme pode ajudar muito... Não percam!
Por João Luís de Almeida Machado
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