Homer Wells (Tobey Maguire, conhecidíssimo mundialmente por ter encarnado o Homem Aranha no cinema) é uma criança que não parece destinada a ter um futuro dos mais felizes. É, para princípio de conversa, uma criança indesejada, largada por sua mãe na clínica de um orfanato que socorre mulheres que ficam grávidas e não querem ter seus filhos.
Por duas vezes, quando ainda era um bebê e uma criança em seus primeiros anos de vida, foi adotado e devolvido ao orfanato. Porém, caiu nas graças do médico, Dr. Wilbur Larch (Michael Caine em mais uma soberba atuação), e das enfermeiras. Acabou sendo criado no orfanato e teve um ótimo professor de medicina no Dr. Larch. Aprendeu as técnicas para parto e pôde presenciar (sem que viesse a participar), de abortos promovidos a pedido das jovens mulheres (que preferiam ver o diabo a ter esses filhos).
Vivia encerrado no orfanato, onde continuava a dividir seu quarto com as outras crianças. Dividia outras funções com o médico e as enfermeiras. Contava histórias e ajudava na projeção do único filme disponível na instituição, uma cópia defeituosa do clássico "King Kong". Escutava todas as noites, quando Dr. Larch ia dormir, um afetuoso comprimento de boa noite:- "Boa noite, príncipes do Maine. Boa noite, reis da Nova Inglaterra".
Teve a oportunidade de conhecer um jovem casal que foi ao orfanato para a realização de um aborto antes que se completasse o terceiro mês de gestação. Pediu a eles uma carona para conhecer o mundo. A partir desse momento, sua vida mudou muito. Deixou de ser mais um dos órfãos ou o assistente do Dr. Larch e foi vivenciar experiências inéditas para ele.
Homer conheceu o mar. Tornou-se um colhedor de maçãs (e como aprendeu rápido esse trabalho). Viu como se pescavam lagostas e pode comê-las. Viveu entre pessoas simples, num galpão destinado a trabalhadores temporários especializados na colheita de maçãs. Presenciou as desgraças patrocinadas numa guerra. Apaixonou-se e teve que decidir entre ficar e voltar, entre seus novos amigos e seus velhos e estimados companheiros de orfanato,...
Divirta-se e encante-se com essa bela história!
Por João Luís de Almeida Machado
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