O concurso musical prossegue, os últimos competidores se apresentam, na platéia podem ser vistos os pais de cada um deles, ansiosos pelo resultado final, aguardando uma vitória. Nos bastidores encontram-se alguns jovens e talentosos músicos que já participaram e que mantém as esperanças na conquista do reconhecimento dessa renomada competição. Entre eles está a virtuose David Helfgott (Noah Taylor), tenso e pensativo, a espera do sinal que lhe revele a consagração.
Entre os espectadores encontra-se seu pai e professor, Peter Helfgott (Armin Mueller-Stahl), um homem austero e exigente, que reconhece o talento do filho e tenta, a todo modo, alçar-lhe a fama e ao luminoso estrelado dos grandes talentos musicais. Suas estratégias e planos para a carreira do jovem David exigem muitas horas de dedicação e exercícios constantes.
Os resultados obtidos por David colocam seu pai em situações de grande satisfação ou de indisfarçável decepção. No primeiro caso, quando as vitórias acontecem, a alegria tem que ser disfarçada para não gerar confiança exagerada em seu filho. Quando ocorrem inesperadas derrotas, vem a tona uma frustração transformada em dor, em agressividade e em violência. O jovem, acuado, não tem outra alternativa senão o medo e a conseqüente busca da perfeição.
Toda a pressão exercida pelo pai sobre o filho acaba lhe causando seqüelas que Helfgott carregará pelo resto de sua vida. Todo o talento aperfeiçoado com o afinco (dedicação) e as várias horas passadas junto ao piano também serão parte evidente da herança paterna.
História verídica de paixão e loucura, de amor à arte e música de primeiríssima qualidade, “Shine – Brilhante” é comovente e conquista os espectadores com atuações de primeira qualidade de Rush, Mueller-Stahl e John Gieguld (como o professor Cecil Parkes) e direção correta e segura de Scott Hicks. Para assistir e rever.
Entre os espectadores encontra-se seu pai e professor, Peter Helfgott (Armin Mueller-Stahl), um homem austero e exigente, que reconhece o talento do filho e tenta, a todo modo, alçar-lhe a fama e ao luminoso estrelado dos grandes talentos musicais. Suas estratégias e planos para a carreira do jovem David exigem muitas horas de dedicação e exercícios constantes.
Os resultados obtidos por David colocam seu pai em situações de grande satisfação ou de indisfarçável decepção. No primeiro caso, quando as vitórias acontecem, a alegria tem que ser disfarçada para não gerar confiança exagerada em seu filho. Quando ocorrem inesperadas derrotas, vem a tona uma frustração transformada em dor, em agressividade e em violência. O jovem, acuado, não tem outra alternativa senão o medo e a conseqüente busca da perfeição.
Toda a pressão exercida pelo pai sobre o filho acaba lhe causando seqüelas que Helfgott carregará pelo resto de sua vida. Todo o talento aperfeiçoado com o afinco (dedicação) e as várias horas passadas junto ao piano também serão parte evidente da herança paterna.
História verídica de paixão e loucura, de amor à arte e música de primeiríssima qualidade, “Shine – Brilhante” é comovente e conquista os espectadores com atuações de primeira qualidade de Rush, Mueller-Stahl e John Gieguld (como o professor Cecil Parkes) e direção correta e segura de Scott Hicks. Para assistir e rever.
Por João Luís de Almeida Machado
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