A costa da África, conhecida pelos perigos de seus bancos de recifes e corais, é novamente local de um naufrágio. Entre todos os tripulantes e passageiros a bordo, apenas uma jovem família consegue se salvar e tenta se adaptar as dificuldades da vida na selva que se apresenta como seu novo lar. Acompanhando esse jovem casal de ingleses, nessa jornada por terras desconhecidas e perigosas, está seu filho, ainda bebê. Esse menino de história inicial tão conturbada ainda terá pela frente muitas aventuras e correrá enormes riscos.
Especialmente pelo fato de que seus pais morrem num ataque desferido por um leopardo e ele fica só, a mercê da fera, quando é salvo milagrosamente pela intercessão de um grupo de gorilas. Integrado a uma nova família e a comunidade de macacos e gorilas, Tarzan, como passa a ser conhecido, adquire os conhecimentos próprios da espécie e passa a se deslocar pelos galhos das árvores, pular pendurado em cipós, comer os frutos típicos da terra e a desenvolveu uma força muito superior a dos homens comuns.
Ele se torna um homem-macaco. Passa a ser visto e percebido como membro efetivo do grupo apesar de algumas resistências. A partir de então já não será reconhecido como um igual pelos outros homens.
É esse ‘selvagem’ que, curioso e assustado como os demais membros de sua comunidade, assiste a entrada nas selvas de um grupo de caçadores e pesquisadores interessados em conseguir espécimes diversos e raros aos olhos dos ‘civilizados’ europeus.
Esse encontro o colocará em contato com a doce e sensível Jane, seu estudioso pai Archimedes e com o perigoso e traiçoeiro Clayton. Será um contato que definirá novos rumos para todos, para a própria floresta e nos revelará, afinal quem são os civilizados e os selvagens...
Por João Luís de Almeida Machado
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