Atores inesquecíveis, atrizes espetaculares, tramas intrincadas, risadas deliciosas, pipoca, namoro, diversão para todos, encanto para milhões... O cinema é sinônimo de um dos mais populares e fascinantes entretenimentos já criados pela humanidade... E melhor, como arte, também seduz com a beleza de suas imagens, de suas locações, das luzes que iluminam (natural ou artificialmente) as seqüências projetadas na tela. Comunica idéias, gera debates acalorados, motiva mudança de opiniões, promove o surgimento de novos sentimentos e sensações em relação aos outros e ao mundo em que vivemos...
E é claro, com todo esse poder de sedução, comunicação, beleza, arte, entretenimento e graça – pensei comigo mesmo – o cinema também pode educar, ajudar na aprendizagem, promover um ensino mais interessante e lúdico, enriquecer alunos e mestres com visões de mundos que eles jamais conheceram até o encontro com os filmes... Eu aprendi assim. Por que outras pessoas também não poderiam? O que as impedia de também desfrutar do imenso prazer proveniente dessas produções e ao mesmo tempo crescer, melhorar, conhecer, saber mais?
Não advogo o uso do Cinema na Escola apenas com base em argumentos teóricos (respaldado por livros e teses de outros estudiosos) que constam no trabalho acadêmico que venho desenvolvendo e também nos artigos que escrevo. Tenho usado de forma perene, consciente, planejada e, acredito, inteligente – com resultados comprovados e evidentes da eficiência e produtividade que é possível atingir - o recurso fílmico em sala de aula há mais de 25 anos.
O surgimento dos aparelhos de vídeo-cassete no início da década de 1980 e que se popularizaram mundo afora antes do final daqueles anos, o advento dos vídeo-clubes e depois das locadoras de fitas, a invenção das tecnologias digitais com som e imagem mais puros e cristalinos – resolução superior, que delícia! Tudo isso aproximou ainda mais os filmes de mim e de milhões (bilhões) de pessoas no mundo todo.
Produções do mundo inteiro, dos clássicos do cinema mudo de Buster Keaton, Harold Lloyd, Mary Pickford, Stan Laurel, Oliver Hardy e do inesquecível Charles Chaplin as mais recentes produções de Akira Kurosawa, Steven Spielberg, Giuseppe Tornatore, Walter Salles Jr., Fernando Meirelles, Woody Allen, Bernardo Bertolucci e tantos cineastas talentosos estavam ao alcance de todos...
Comédia, drama, guerra, musical, animação (da Disney, Fox, MGM, Dreamworks), aventura, policial, suspense, documentário, terror... Pense num gênero específico e imagine que ele pode estar ao seu alcance, na loja da esquina ou, mais recentemente, até mesmo na internet...
Atores inesquecíveis, atrizes espetaculares, tramas intrincadas, risadas deliciosas, pipoca, namoro, diversão para todos, encanto para milhões... O cinema é sinônimo de um dos mais populares e fascinantes entretenimentos já criados pela humanidade...
E melhor, como arte, também seduz com a beleza de suas imagens, de suas locações, das luzes que iluminam (natural ou artificialmente) as seqüências projetadas na tela. Comunica idéias, gera debates acalorados, motiva mudança de opiniões, promove o surgimenton de novos sentimentos e sensações em relação aos outros e ao mundo em que vivemos...
Quando falo de Cinema na Escola não estou inventando fórmulas desconectadas da realidade, mas colocando no papel experiências provenientes de projetos, trabalhos, encontros e inúmeras experiências desenvolvidas em sala de aula com os alunos com os quais tive o prazer de conviver ao longo de minha carreira como professor.
Aprender com o apoio do cinema tornou-se então um projeto em constante aperfeiçoamento que tenho desenvolvido desde que iniciei minhas atividades como educador. E esse estudo acabou se tornando o objeto de minha dissertação de mestrado, defendida em 2002 na Universidade Mackenzie, em São Paulo. Paralelamente a isso, ganhou corpo e espaço com a coluna Cinema na Educação, no portal Planeta Educação (www.planetaeducacao.com.br) e tornou-se agora, em 2008, o livro "Na Sala de Aula com a Sétima Arte - Aprendendo com o Cinema", publicado pela Editora Intersubjetiva (www.intersubjetiva.com.br). Agora trazemos este material a público através do blog Na Sala de Aula com o Cinema.
João Luís de Almeida Machado
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